MEA CULPA
Abril 27, 2012
Sem voltar atrás...
Será errado pensar que “menos”, muitas vezes é “mais”? Será errado atribuir a coisas pequenas, uma dimensão maior do que aquilo que elas têm na realidade? Ou seja, fazer uma tempestade num copo de água! Já todos o fizemos, e todos sabemos bem do que falo! Mas então, e se isso for alimentado por circunstâncias e situações externas que fogem do nosso controlo? Aí a coisa dá que pensar, certo? Pois é, o não querer pensar ou dar importância a um facto ou acontecimento é uma coisa, consegui-lo fazer é outra! Tem tudo a ver com a capacidade de cada um em contornar as coisas! Se somos práticos demais ou distraídos, corremos o risco de “nos comerem as papas na tola”, se somos perspicazes demais e fazemos demasiadas perguntas, é porque somos inseguros e fazemos demasiada pressão! Como se diz na gíria, “somos presos por ter cão, e presos por não ter”! Fazer o quê? As coisas e as pessoas, têm a importância que nós lhes atribuímos, mas esta frase leva-me a outra questão, então e quando inicialmente, o que se nos era apresentado apenas como um incómodo, se torna um problema de difícil digestão? Tomamos uma dose dupla ou tripla de "Kompensam" ou "Rennie" e rezamos para que faça efeito rápido? Então mas...e quando inicialmente nós conseguíamos olhar para a situação e dizer: “bem…vou cagar nisso“, e ao final de algum tempo, olhamos e só conseguimos dizer: “fod*-**…e agora faço o quê”? Acho que depende mesmo da capacidade de cada qual em saber gerir os altos e baixos, eu em concreto, lido muito melhor com os outros do que comigo própria, não deveria ser assim, mas é esta a minha realidade! A maior parte dos confrontos que eu travo, são interiores e essa cena dá-me um medo de morte, porque para os outros eu tenho respostas e quase sempre um bom conselho, a merda toda é quando eu preciso de me ouvir a mim própria, e simplesmente não consigo! Portanto, acho que a grande questão reside em mim…o problema não são os outros…o problema, sou eu própria!