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Corte e costura...

Vivo no presente, o passado está lá atrás, e é lá que pretendo que ele permaneça...o futuro virá e aqui estou eu de braços bem abertos e com um largo sorriso no rosto, ansiosamente à espera de o receber!

Corte e costura...

Vivo no presente, o passado está lá atrás, e é lá que pretendo que ele permaneça...o futuro virá e aqui estou eu de braços bem abertos e com um largo sorriso no rosto, ansiosamente à espera de o receber!

Gosto

Janeiro 15, 2014

Sem voltar atrás...

Não gosto de pontos finais em discussões em que há milhares de argumentos que se podem usar. Não gosto de atitudes de “eu já não brinco mais”, de pessoas que se ofendem com opiniões fundamentadas e levam a peito generalizações. Não gosto que me privem do gozo de debater ideias, que me cortem o prazer de, muito raramente, ser conquistada pelas opiniões dos outros e substituir as deles pelas minhas. Gosto de ser persuadida, gosto de ser convencida por inteligências superiores à minha, gosto que me provem, por a+b que as minhas teorias farsolas são apenas isso, farsolas e falíveis. Gosto de ser enfrentada e afrontada, gosto que me deem luta e me façam elevar o tom de voz! Gosto que nem sempre me façam todas as vontades, gosto de pessoas que tenham opinião própria e atitude, que não abanem a cabeça em sinal de “sim, tens razão é como dizes”.

Gosto de provocar. Gosto de gerar polémica. Gosto de levar as pessoas ao limite da sua irritação, de usar as palavras que elas usam para lhes demonstrar que estão erradas. Gosto que me tirem o tapete das certezas que tenho enraizadas em mim, gosto que me demonstrem que nenhuma certeza é absoluta ou permanente. Gosto que usem as minhas palavras “contra” mim, que respeitem as minhas opiniões, que oiçam e se façam ouvir. Gosto que argumentem e que me digam que não passo de uma tipa armada em esperta, gosto que me ponham no meu lugar e me deem lições de humildade, lições de vida, gosto que me digam o que não quero ouvir e me façam pensar numa resposta ou numa alternativa, são essas as pessoas que conquistam o meu respeito, e fazem o meu género. Nada do que seja um debate de ideias teóricas me ofende. E neste pequeno particular, gostava que fossem todos como eu. Porque, acreditem, nada na expressão das minhas palavras tem como intenção ofender, agredir ou menosprezar seja quem for. Gosto de pensar e de fazer pensar. E não gosto que me levem a mal por isso.

Não gosto e pronto.

 

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