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Corte e costura...

Vivo no presente, o passado está lá atrás, e é lá que pretendo que ele permaneça...o futuro virá e aqui estou eu de braços bem abertos e com um largo sorriso no rosto, ansiosamente à espera de o receber!

Corte e costura...

Vivo no presente, o passado está lá atrás, e é lá que pretendo que ele permaneça...o futuro virá e aqui estou eu de braços bem abertos e com um largo sorriso no rosto, ansiosamente à espera de o receber!

Your song

Novembro 28, 2013

Sem voltar atrás...

"It's a little bit funny this feeling inside
I'm not one of those who can easily hide
I don't have much money but boy if I did
I'd buy a big house where we both could live

If I was a sculptor, but then again, no
Or a man who makes potions in a travelling show
I know it's not much but it's the best I can do
My gift is my song and this one's for you

And you can tell everybody this is your song
It may be quite simple but now that it's done
I hope you don't mind
I hope you don't mind that I put down in words
How wonderful life is while you're in the world

I sat on the roof and kicked off the moss
Well a few of the verses well they've got me quite cross
But the sun's been quite kind while I wrote this song
It's for people like you that keep it turned on

So excuse me forgetting but these things I do
You see I've forgotten if they're green or they're blue
Anyway the thing is what I really mean
Yours are the sweetest eyes I've ever seen"

 

Elton John – Your song

 

FICA NO AR...

Novembro 27, 2013

Sem voltar atrás...

Não me surpreendes-te ontem ao dizer que lês nas entrelinhas tudo o que por aqui escrevo! Fico contente por teres a capacidade de o verbalizar, mas lamento se te desiludo, isso não é novidade para mim! És um homem inteligente (caso não o fosses, não estaria ao teu lado) e se bem te conheço, existem pontos sensíveis em ti, que aprendi a tocar ao de leve! Também tu me deverias conhecer, não só a mim, mas aos pequenos detalhes que são visíveis através dos meus silêncios! Babe, existem coisas que eu não verbalizo, simplesmente porque entendo que não o devo fazer, mas ainda assim quando o faço, é como se entrasse a 100 e saísse a 200! Não surtem efeito as minhas “chamadas de atenção”, e como eu não sou mulher de me repetir, ao final de uma ou duas tentativas, opto por me calar alimentando a esperança que o percebas, só que depois fico a remoer e essa postura mata-me por dentro! Sabes babe, já pensei por diversas ocasiões deixar simplesmente de passar para o papel o orgulho e o respeito que sinto por ti...isso mesmo, já pensei! Até porque se tu sentes que não precisas verbalizar certas coisas porque eu as sei de antemão, então eu deveria começar a fazer o mesmo, porque o valor às minhas palavras, tanto o dás assim como assado! Certo? Se não estou enganada, acertei o centro do alvo! Pois é, só que eu, há muito que escrevo, antes de ti escrevia pela mais variedade de acontecimentos (coisa que continuo a fazer), e depois de estar contigo acrescentei magia e emoção às minhas palavras. Nunca escrevi para que me lessem, se o quisesse, ter-me-ia esforçado para publicar um livro, sempre escrevi porque gosto de o fazer, porque tiro prazer através da escrita, mas também me dá um certo alento saber que sou lida e que a bem ou a mal transmito uma mensagem aos que me seguem...não preciso protagonismo, não preciso que deem valor às minhas palavras, mas vindo de ti, e principalmente quando escrevo para ti e por ti, saber-me-ia pela vida! Não imaginas o quanto! Consegues entender isso? Claro que consegues! Para mim, muitas das vezes é mais fácil olhar para o lado, do que admitir o quanto ignoras o que ponho no papel, assim sofro menos, mas sofro na mesma, não julgues que cai em saco roto ou que se me apaga da memória, as respostas que não foram dadas nem os comentários que não foram feitos! Mas se sofro é porque quero (mea culpa), não devia esperar tanto de ti, quando tu exiges tão pouco de mim...talvez um dia a coise mude e eu pare de escrever, mas hoje não será o dia! Sendo assim, continuarei a escrever, para ti e por ti, para o mundo virtual, mas principalmente para mim, porque se eu não der valor às minhas próprias palavras, quem o fará afinal? Fica no ar a pergunta!

 

São os pequenos detalhes que fazem a diferença!

Novembro 20, 2013

Sem voltar atrás...

"Na incerteza, os indivíduos criam instintos inovadores. Na rotina, padrões repetitivos."

Thimer

 

 

..."quando me refiro à importância de dar atenção aos apelos do cônjuge refiro-me a sermos capazes de tirar os olhos do computador quando a pessoa com quem estamos casados nos pergunta o que preferimos jantar...reconhecer quão importante é esse contacto visual, é bem mais significativo do que se possa julgar.”

 

http://apsicologa.blogs.sapo.pt/180652.html

Medo e coragem

Novembro 14, 2013

Sem voltar atrás...

"A coragem desponta como um grito escondido. Vem com a paz que o medo não gosta. Espanta o frio na barriga e pega-me pelas mãos, ergue-me e faz os meus pés deslizarem suavemente sob uma terra, um pouco desconhecida para mim. Que terra é essa? Não consigo dar um nome, porque ainda a estou a descobrir...mas as mãos que me alcançam, eu sei bem; Só podem ser de Deus, não há outro capaz de me trazer uma certeza como essa!"

 

 

O meu maior defeito e a minha maior qualidade. Ter medo dos fatos da vida é os olhos da minha cara, medrosa...nunca uma expressão me assentou tão bem. Estou quase sempre preparada para o pior, nunca para o melhor, como se fizesse disso uma bóia de salvação previamente posta à cintura. Quando era mais nova tinha o hábito de dizer que vivia no fio da navalha, e anos volvidos, não me parece que tenha mudado assim tanto a minha forma de encarar a vida. Sinto a necessidade de dar cor e sabor aos meus dias, e é a coragem que me dá o impulso necessário para arriscar. O preço a pagar é o medo, a constante incerteza, a ansiedade do que virá a seguir e das consequências dos meus actos e das minhas tomadas de posição. Vou-me segurando, vou-me aguentando e apenas permito que as coisas que correram menos bem se tornem apenas um “problemazito” não resolvido. Aceito passar por mortes, pelo esquecimento, pelas preocupações, pelas injustiças, pelos julgamentos, pelas faltas de respeito, pelas deslealdades e até pela maldade. “Não é nada demais” é o que regra geral eu me permito pensar e interiorizar. A vulnerabilidade que habita em mim, é tão grande que não a consigo medir, vivo entre a linha tênue entre desmoronar e ser forte. Já por aqui disse que criei em torno de mim e da minha vida mecanismos de defesa, e a coragem é apenas um meio de os alcançar! Apesar de tudo, eu também me vou abaixo, também sou atirada ao chão e tudo, ou quase tudo,  por culpa minha, por não ter dado ouvidos aos pequenos sinais, por não ter prestado atenção aos pequenos detalhes, que na verdade, eram grandes demais pra eu os poder medir. Foi e é mais fácil fingir a falta de importância do que encará-los frente a frente. Tenho medo de que tudo dê errado, mas tenho – agora – a coragem de admitir que sinto a força necessária para deixar o medo pra trás, mas também para deixá-lo agir sobre a minha coragem.

O MILAGRE DA VIDA - Parte II

Novembro 13, 2013

Sem voltar atrás...

Feito o "luto" do primeiro tratamento negativo, cá estamos nós de regresso com mais força, fé e coragem! A infertilidade, muito mais que uma doença, é um drama, um flagelo, é um processo lento e muito dolorido. Fisicamente, e claro que apenas posso falar na primeira pessoa, não interfere em nada com a minha vida, mas emocionalmente é de me levar aos extremos opostos de um segundo para o outro. A ansiedade mata, a espera dilacera-nos a alma, a expectativa corroi-nos o coração, e a cada ciclo negativo é necessário fazer um período de luto, tal e qual como a perda de alguém que nos era muito querido. Só que neste caso, é perder alguém que ainda nem sequer chegou a ser concebido! De forma que é necessário chorar e afastarmo-nos um pouco da infertilidade.

No passado dia 5, eu e o babe voltamos à consulta no Hospital de Santa Maria, desta vez saiu-nos na rifa o Professor Calhaz Jorge, director clínico do serviço de infertilidade do HSM. Segundo as suas palavras, eu e o babe cumprimos todos os critérios necessários à IIU, valores normais a nível do esperma, folículos no tamanho e na quantidade suficiente, só que, e como ele diz, a natureza não é mecânica nem automática. Resta-nos esperar a próxima menstruação para dar início a novo tratamento! Até lá meninas da minha praia, fica a minha esperança que breve breve estarei a encaixar a peça que falta no puzzle da minha vida!{#emotions_dlg.angel}

 

Sou feliz sim...

Novembro 08, 2013

Sem voltar atrás...

Babe:

Sou feliz sim, e quando não sou tanto assim, colo-me à ideia de que a tristeza é uma condição provisória, nem sequer lhe dou a importância de construir um abrigo, acho que quando nos defendemos muito o inimigo anima-se. Pouco me interessa se a alegria em excesso possa ser confundida com uma bebedeira em vida.
É inevitável, a tristeza irrompe sempre pela vida, o importante mesmo é não lhe dar conforto que chegue para se instalar. Como aquelas pessoas chatas que para apressar recebemos em pé.
Penso imensas vezes sobre as razões porque insisto tanto em ser feliz. Acho que à força de querer tanto já não sei ser outra coisa. E não tenho medo nenhum de o afirmar, porque também existem uns tantos teóricos da vida que acham que as coisas boas se guardam no cofre, eu prefiro saldar gargalhadas numa venda de garagem. Acho que é inegável que existe uma cumplicidade grande entre o sofrimento bem digerido e a maturidade.
As melhores pessoas que conheço não são as tristes, são aquelas que digeriram a tristeza da vida e converteram isso em fermento de carácter. E essas pessoas babe, também não são aquelas que passam a vida a acusar a sua condição e a lamentarem-se, para se fazerem grandes empoleirados na tristeza. São aqueles que choraram na altura certa, que deram o desconto ao sadismo da vida, que condescenderam desde novos com as incongruências do destino, que não desistiram dos seres humanos só porque nem tudo era perfeito, nem ficaram reféns na procura passiva do sentido de justiça. Essas são as pessoas TOP! São os amantes da vida. A malta que aprendeu a sacudir a poeira dos maus momentos com património de felicidade, são os que acreditam genuinamente nas pessoas e por isso ainda se surpreendem, são os que perceberam a dimensão do tempo e por isso conseguem viajar a partir de qualquer lugar. Essas pessoas que conheceram a evidência mais crua da vida são as que mais conseguem criar, são as que olham para uma planície árida e imaginam uma floresta imensa. Essas pessoas babe, sentem-se responsáveis por animar o mundo, só porque se sentem agradecidas por serem animadas. Essas pessoas são guerreiras porque acreditam que o sentido maior da paz nasce na tranquilidade serena de aceitar que algumas batalhas da vida são feitas para perder. Tu babe, és uma dessas pessoas, da qual eu tenho o maior orgulho e que considero um previlégio poder fazer parte de ti e da tua vida. A dimensão do tempo é a dimensão da vida. O passado tem apenas o efeito edificante de nos lançar para o futuro e o presente é o lugar em que acontece tudo. Ninguém cuida muito das pessoas felizes porque elas parecem estar sempre bem. E as pessoas felizes sabem que têm que estar bem porque aprenderam a cuidar de si mesmas. Eu sou uma dessas pesoas! Ti amo. (e passados 2 anos continuo apaixonada por ti)

A tua babe.

 

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